Um pouco da história do Bairro Independência - Petrópolis-RJ

26/11/2006

O mapa está presente, assim como a foto anteriormente reproduzida, no livro "Baixa Renda: Um Problema Habitacional em Petrópolis", uma tese de graduação, conjunta, lançada em 1980, pela edit. Cátedra/FUNARTE, dos então arquitetos, Amelia Maria Meggiolaro, Ana Maria Nelson de Mello da Cunha, Dirceu Lima da Trindade e Mirella Bighinzoli D'Aquino. Dados presentes em "Falando da Independência...", foram extraídos desta tese que enaltece o trabalho de estudantes universitários como os de então, hoje profissionais renomados. Escrito por Oazinguito Ferreira às 16:04 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ]

Falando da Independência ... Ao falarmos da Independência não poderiamos de longe comparar a citada região da época do famoso hotel, com a atual de aproximadamente 50 mil habitantes. Podemos sim fornecer um pequeno histórico desta explosão demográfica que se desenvolveu nas décadas finais do século XX com a cumplicidade das administrações públicas, cuja conivência com a ocupação desordenada na região foi criminosa, pois não acompanhou em projetos populacionais ou mesmo a implantação de uma rede de infra-estrutura urbana. A denominada Alta Independência junto ao Parque Cremerie, entre as ruas Angelo João Brand e Yeddo Fiuza, era uma área que estava destinada por sua topografia a construção de um hipódromo, mas logo este projeto foi abandonado e a partir de 1950, o Jockey Club, proprietário do terreno, loteou o mesmo colocando a venda 3.000 lotes a preços populares. Até 1970 o que ficou conhecido na atualidade como um novo e populoso bairro, a independência, seguia pouco além do hotel como uma picada chamada de rua, com cerca de poucas familias ocupando uma área carente de serviços, com bananeiras plantadas e algumas poucas hortas quebradas para sobrevivência destas familias sem emprego ou condições, que seguiam além do hotel ou da considerada área privilegiada da independencia com suas mansões Talvez umas 30 familias, como nos foi relatada pelo jornalista Luiz Carlos Diniz, o mano, do Diário de Petrópolis (1972), com quem trabalhamos juntos no DP. Ele recém chegado à Petrópolis e desejoso de realizar reportagens policiais que foram sua marca caracteristica na cidade de Petrópolis durante as décadas restantes do século XX. Escrito por Oazinguito Ferreira às 15:57 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ]